Friday, August 30, 2013

Longings and Loathings - Chapter 11



Apetece-me despir-te cada peça de roupa num deslizar suave como uma pena a acariciar a tua pele... Deixar-te quase como vieste ao mundo, sem medos, vergonhas, sem hesitação ou timidez.


Vejo como estremeces levemente e imediatamente aquele sorriso com requintes de malvadez que tão bem conheces apodera-se de mim enquanto te encaminho para a poltrona. Observas  impávido e sereno, reagindo apenas quando me debruço sobre ti apoiada nos braços da poltrona e te roubo um beijo com tantas palavras e desejos por expressar. 


É nesse momento que te sinto puxar-me mais para ti e as tuas mãos a repousar no fundo das minhas costas de inicio e depois a viajar suavemente para as minhas nádegas.

Deixo-me permanecer deste modo por uns momentos, ondulando o meu corpo contra o teu enquanto os beijos ficam mais profundos, mais intensos, os olhos mais brilhantes, as respirações mais aceleradas e a luxúria começa a apoderar-se de nós.


Afasto-me lentamente nunca perdendo os teus olhos dos meus e o sorriso maroto vem aos meus lábios novamente.  Sento-me na pequena mesa mesmo em frente a ti e deixo que uma melodia encha a sala, fecho os olhos e mexo-me lentamente ao ritmo de cada batida. Ouve-se Tito &Tarantula e a sua “After Dark” envolve-me, conduz o meu corpo enquanto me movimento  para ti, levantando o delicado vestido sobre a minha cabeça até sobrar apenas a lingerie preta rendada, as meias e os sapatos de verniz preto brilhante.
 

Componho a liga como que em câmara lenta, passo as mãos pelo comprimento da minha perna antes de me erguer e continuar com o lento balançar encantado pela guitarra que soa no fundo. Não te olho, mas sinto o teu olhar queimar na minha pele, a seguir os movimentos das minhas mãos que percorrem o meu corpo enrubescido, a seguir o movimento da minha anca enquanto rodo sobre mim mesma até ficar de costas para ti. 


Sinto-te perto, sei que não demoras a vir colocar os teus braços e mãos no corpo que grita por ti, puxas-me contra ti e empino o rabo contra o teu sexo que sinto já orgulhoso assente contra o meu rabo. Sinto-te beijar o meu pescoço, provocas-me com a ponta da tua língua e mordes como sabes que gosto e o gemido que solto pede por mais. Não paras mas passas para o lóbulo do meu ouvido e o meu corpo arqueia-se contra o teu enquanto te sinto brincar com o elástico da pequena tanga até rebentá-lo desnudando o meu sexo e a doce tortura na minha orelha a deixar-me ofegante. Sabes exactamente que botões pressionar em mim. 


Afasto-me de ti, pego na tua mão e começo a conduzir-te para o quarto. Olho-te por cima do ombro, sorrio para ti e mordo o lábio quando vejo nos teus olhos que me desejas tanto como te desejo. 


“Quero-te...” 

Não são necessárias mais palavras.


No comments:

Post a Comment